Câmara de Suzano fará audiência pública para debater segurança nas escolas

10 de abril de 2019


Descrição da imagem #PraCegoVer: o vereador professor Edirlei (PSD), discursa na tribuna da Câmara.

Foto: Ricardo Bittner

 

A Câmara de Suzano realizará uma audiência pública para debater melhorias na segurança nas escolas da cidade. A informação foi divulgada na sessão de hoje (10) pelo vereador Edirlei Junio Reis (PSD), o professor Edirlei. Ele é presidente da Comissão de Educação, Cultura, Esporte e Turismo.

O vereador afirmou que a Casa de Leis é “responsável por dialogar e refletir com a sociedade e deliberar com o governo municipal e estadual” sobre as melhorias nas unidades escolares. “Vamos convocar todas as entidades, associações, Executivo e Judiciário para deliberar sobre o tema e apresentar um documento para iniciar um processo que vai dar diretrizes para solucionar esse problema”, argumentou. O parlamentar frisou que o massacre na escola Raul Brasil ainda apresenta reflexos nas escolas. “A situação está mais séria e grave do que se imagina”, disse.

É a mesma opinião do vereador José Alves Pinheiro Neto (PDT), o Netinho do Sindicato. Em seu discurso na Tribuna, o parlamentar apresentou um abaixo-assinado com mais de 300 assinaturas de pais e mães do Jardim São José. “Todos estão muito preocupados com a segurança das crianças nas escolas”, comentou. “Foi uma situação que repercutiu não somente em Suzano, mas em todo o país”, opinou o parlamentar. “Faço um apelo ao prefeito e secretário responsável para que tomem uma atitude que possa minimizar a dor, desespero e a ansiedade dos pais e alunos”, disse.

Educação

O vereador Leandro Alves de Faria (PR), o Leandrinho, fez questão de discursar sobre um projeto de lei de autoria do Executivo que começou a tramitar na Casa de Leis. A propositura nº15/19 estabelece a obrigatoriedade dos pais ou responsáveis legais dos alunos do Ensino Infantil, Fundamental e Médio de Suzano a comparecerem a cada bimestre nas reuniões escolares. “O projeto estabelece que a partir de duas faltas consecutivas deverá ser aplicada uma multa aos pais. Não estou entendendo o que o Executivo está querendo fazer com a população. Isso é inadmissível. Essa Casa não pode permitir que a população pague mais essa fatura”, criticou. “Chamar o Conselho Tutelar é pertinente. Pagar multa é inadmissível”, ressaltou.

Tribuna

O vereador Alceu Matias Cardoso (PRB), o pastor Alceu Cardoso falou que conversou com a gerência do posto de saúde do bairro Tabamarajoara para questionar os horários de marcação de consultas. “Não há falta de médico. O que acontece é que há uma médica que a população gosta muito e todos querem passar com ela”, afirmou.

O parlamentar André Marcos de Abreu (DEM), o Pacola, criticou o sistema funerário da cidade. Ele revelou que o corpo de um suzanense, que faleceu na Santa Casa, demorou 24 horas para ser velado. “É uma exploração. Vou fazer um apelo ao prefeito para que ele reveja as leis e autorizações destas funerárias em Suzano. É inadmissível que na hora que a família está em estado de choque há exploradores que atuam na cidade há anos. Só pensam em pegar o dinheiro da família no momento de dor”, falou.

O vereador Denis Claudio da Silva (DEM), o filho do Pedrinho do Mercado, criticou o projeto de lei de autoria do Executivo que aumentaria a folha de pagamento da prefeitura em R$ 35 milhões. “Não recebi o impacto financeiro e desta maneira não dá para ser analisado”, disse. A presidente da Câmara, Gerice Lione (PR), a esposa do Prefeito da Academia, informou ao vereador que o Executivo havia solicitado a retirada do projeto.

Já o vereador Jaime Siunte (PTB) criticou a construção de alguns empreendimentos imobiliários sem a adequada estrutura. “Estou chateado. Muitos moradores ‘vieram me’ falar que foram enganados e estão indo embora da cidade. Qual o sentido de enganar tanta gente?”, indagou.