Vereador Maizena Dunga Vans faz vistoria de barco em serviço de desassoreamento no rio Tietê
Descrição da Imagem: #PraCegoVer: Vereador Maizena, em um barco, no rio Tietê
Foto: Ricardo Bittner
O vereador Marcos Antonio dos Santos (PTB), o Maizena Dunga Vans, vistoriou de barco na manhã de hoje (25) o trabalho de desassoreamento que o Departamento de Águas e Energia Elétrica (Daee) está realizando no trecho de Suzano do rio Tietê. A limpeza do local atende a uma solicitação antiga do parlamentar, com o objetivo de evitar alagamentos e enchentes em diversos locais de Suzano.
“Os bairros mais atingidos pelas enchentes são Parque Maria Helena, Vila Maluf, Miguel Badra, Jardim Fernandes, Jardim Belém, Vila Amorim e Jardim Miriam”, listou o vereador. “Por isso solicitamos o serviço de desassoreamento do rio Tietê, para que não ocorram enchentes de grandes proporções”, justificou Maizena Dunga Vans em documento encaminhado ao Daee em abril do ano passado.
Também em atendimento à solicitação do vereador, a Câmara recebeu em maio de 2017 uma reunião com representantes do órgão estadual, em que foi detalhado o cronograma do trabalho. O serviço foi iniciado em dezembro do ano passado.
Durante a vistoria do parlamentar, que foi acompanhada pelo engenheiro Willian Merlin Jacob, da empresa DP Barros (responsável pelo serviço de desassoreamento), foi possível observar que duas barcaças, com capacidade de cerca de 100 metros cúbicos cada, realizam o serviço de limpeza no rio. Também havia no local uma equipe de engenheiros ambientais da empresa, fazendo a medição de turbidez, ictiofauna (conjunto de peixes existentes no local), arqueologia e erosão no Tietê.
Também é visível o afunilamento que a margem do rio sofre com o assoreamento. No trecho em que a limpeza já foi executada, a distância entre as margens é de cerca de 20 metros. Onde o serviço não foi executado, a distância diminui para 5 metros.
Maizena Dunga Vans também conferiu o “bota espera”, no município de Mogi das Cruzes, local em que a empresa faz a separação dos materiais que podem ser encaminhados para reciclagem, os inertes (que são encaminhados para aterros sanitários comuns) e os não inertes (que por estarem contaminados devem ser enviados para aterros específicos).
O vereador ficou impressionado com a quantidade de lixo existente no trecho que ainda não foi desassoreado. “Isso mostra que o rio não esconde o que jogam nele e depois dá o retorno, com enchentes e alagamentos”, declarou.
De acordo com gerente de Engenharia do Daee, Silvio Guidice, estão sendo investidos R$ 29,02 milhões no desassoreamento do rio Tietê nos municípios de Suzano, Mogi das Cruzes e Itaquaquecetuba. O trecho tem 44 quilômetros de extensão.
Até o momento, a intervenção foi feita em 28 quilômetros do rio, com a remoção de 188 mil metros cúbicos de materiais – deste total, 30 mil metros cúbicos somente em Suzano. Caso não haja reforço de verbas, a previsão é que os trabalhos se encerrem em julho.