Campanha ‘Junho Violeta’, contra a violência a idosos, agora é lei em Suzano

2 de junho de 2022


Descrição da imagem #PraCegoVer: vereador Lázaro de Jesus fala ao microfone na Tribuna da Câmara. Ele usa óculos e roupa social.

Foto: Ricardo Bittner

A campanha “Junho Violeta”, destinada à conscientização contra a violência a pessoas idosas, agora é parte do calendário de datas e eventos do município. A lei 5.353/2022, de autoria do vereador Lazario Nazaré Pedro (Republicanos), o Lázaro de Jesus, e aprovada pela Câmara de Suzano no mês passado, foi publicada hoje (2) no Diário Oficial Eletrônico do Município de Suzano.

De acordo com a legislação, durante o mês de junho devem ser realizadas ações de mobilização, sensibilização e conscientização da população sobre todos os tipos de violência contra idosos. O laço na cor violeta é o símbolo da campanha.

A lei especifica como diretrizes da campanha promover debates sobre a importância da prevenção e do combate à violência contra a pessoa idosa; realizar ações de conscientização sobre os direitos da pessoa idosa; estabelecer diretrizes para o desenvolvimento de ações integradas, envolvendo a população, órgãos públicos, instituições públicas e privadas, visando ampliar o debate sobre as temáticas relacionadas à pessoa idosa; estimular, sob o ponto de vista social e educacional, a concretização de ações, programas e projetos na área da educação e prevenção aos direitos da pessoa idosa; incentivar doações e apoio às organizações da sociedade civil que cuidam de pessoas idosas; e estimular eventos e iluminação na cor violeta nos prédios públicos no mês de junho.

Na justificativa do projeto, o vereador explica que o “Junho Violeta” é “um movimento de conscientização realizado por diversos segmentos públicos e privados, dirigido à população idosa em geral sobre a importância da prevenção dos casos de abuso e violência”.

Lázaro de Jesus ressalta a importância de haver um mês de referência para a realização de palestras, debates, caminhadas e outras ações que envolvam as famílias, pessoas mais próximas aos idosos e toda a comunidade sobre o tema: “Entendemos que as fragilidades devem ser expostas, discutidas e trabalhadas de forma coletiva, com a finalidade de conscientizar toda a sociedade e, principalmente, combater a violência contra os idosos”, aponta.